domingo, 25 de agosto de 2019

Lançamentos da Hof Microdestilaria que prometem cativar os apaixonados por destilados

A Microdestilaria Hof aumenta seu portfólio e lança dois novo estilos de GIN, o Boxxer Dry Gin e o Boxxer Old Tom, além do emblemático Rabo de Galo, numa versão de altíssima qualidade.  Em evento promovido em Serra Negra, interior de São Paulo e sede da produção da microdestilaria, as bebidas foram apresentadas à mídia segmentada num almoço super agradável, com direito a uma comida deliciosamente artesanal e um tour guiado pela microdestilaria e claro, a degustação do premiado portfólio da Hof.

GIN – Linha Boxxer com os estilos Dry e Old Tom

Boxxer Dry Gin – Com 9 botânicos em sua composição, este gin mais seco tem em evidência o zimbro, porém com leves toques florais e frutados. Diferente do premiado Minna Marie, que usa 15 botânicos e abusa da explosão de sabores e aromas, o Boxxer é mais seco e com personalidade única.

Boxxer Old Tom – Apesar de não ser um estilo tão difundido no Brasil, o Old Tom é um dos vários estilos existentes da bebida. O Boxxer Old Tom apresenta-se seco, floral e com uma certa doçura, que imagina-se ser apreciada pelo paladar do brasileiro, além da coloração levemente azulada, que destaca-se nas prateleiras e na elaboração dos coquetéis.

Rabo de Galo” the CockTail - A Microdestilaria Hof, mantendo sua tradição na elaboração de bebidas exclusivas, lança agora, de forma inédita, este tradicional cocktail brasileiro pronto para beber.

 Atualmente os consumidores estão cada vez mais críticos e envolvidos com a mixologia, seja no papel de consumidores em bares descolados, seja pela iniciação e prática caseira de elaborados coquetéis.

O “Rabo de Galo” da Hof necessita apenas de gelo e uma rodela de limão ou laranja para que se delicie com um verdadeiro MITO dos botecos.

A origem da bebida - O Estado de São Paulo teve um programa para a comemoração do seu quarto centenário (1554 a 1954). Nesta oportunidade muitas empresas se estabeleceram, especialmente em São Paulo. Veio então um produtor italiano de bebidas, que queria produzir e comercializar um vermouth, visando a colônia italiana que vivia em São Paulo. A ideia foi então associar a popular bebida brasileira ao seu produto principal, Vermouth Rosso.

A etapa seguinte era dar um nome a esta mistura. A sugestão inicial foi chamá-lode Cocktail, termo usado na Europa e América. Cocktail foi rejeitado, pois o nome deveria estar em português. Então, a tradução literal levou à denominação final –Rabo de Galo.

Padrão de qualidade Hof – O “Rabo de Galo” da microdestilaria Hof é um coquetel sofisticado, que utiliza os melhores ingredientes: a excelente cachaça branca, a cachaça premium Alma da Serra multipremiada, envelhecida em barris de carvalho americano; um ótimo Vermouth Rosso.

Acesse aqui e saiba onde encontrat os produtos da microdestilaria Hof:
www.microdestilariahof.com.br

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Pesquisa da USP sobre madeiras brasileiras.

Pesquisa da USP revela que madeiras brasileiras podem substituir importadas no envelhecimento da cachaça e resultar num destilado de muita qualidade.
25 de fevereiro de 2015 por Mapa da Cachaça

O carvalho é a madeira mais usada no envelhecimento de destilados e outras bebidas. Segundo a Dra. Aline Bortoletto, cientista de alimentos da Esalq-USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz),  “a composição química da madeira de carvalho, a espécie botânica, a proveniência geográfica, a idade da madeira e o modo como conduzir a floresta são parâmetros relevantes na escolha do produtor de cachaça, pois interagem sobre a qualidade da madeira e, consequentemente no perfil sensorial da bebida”. A questão é que a utilização do carvalho, por ser uma madeira importada, acaba encarecendo a produção da cachaça artesanal envelhecida.

A boa notícia é que, uma pesquisa realizada pela Esalq, demonstrou que o envelhecimento também pode ser feito em barris de madeira nacional de forma mais barata e sem perder a qualidade. Os pesquisadores analisaram oito tipos de madeira e de acordo com os testes, o jequitibá-rosa e a cerejeira, também conhecida como amburana, têm potencial de envelhecimento semelhante ao carvalho, pois diminuem a sensação de acidez e o gosto acentuado de álcool da bebida recém-destilada.

Lethicia Suzigan Corniani, pesquisadora do projeto, disse que “A cerejeira e o jequitibá-rosa apresentaram-se como ótimas alternativas ao uso do carvalho, uma vez que são espécies nativas e economicamente viáveis”. As madeiras já são utilizadas no envelhecimento da cachaça, mas a pesquisa da Esalq, sob orientação do professor André Ricardo Alcade, é a primeira a comprovar cientificamente que elas têm qualidades para concorrer igualmente com madeiras importadas.

E qual a diferença para o consumidor final?

Segundo a Dra. Aline Botoletto, cada madeira agrega uma qualidade específica à cachaça. “O produto envelhecido no jequitibá-rosa se aproxima da coloração da cachaça sem envelhecer, mas é menos ácido que ela, assemelhando-se mais à cor e ao gosto do produto final destilado em carvalho”. Segundo ela, a cerejeira já dá uma coloração mais intensa à bebida, e um aroma característico dessa madeira. “Ela quebra a sensação de acidez também, mas a bebida fica com gosto mais forte”, afirma.

Em um mercado com mais de 20 madeiras nacionais usadas para envelhecer o destilado, temos nas nossas mãos uma bebida realmente inovadora. A qualidade que já sentimos no copo, agora é também comprovada em laboratório.

O envelhecimento valoriza o produto

Em artigo para o Mapa da Cachaça, Dra. Bortoletto conta que o envelhecimento da cachaça é uma prática que modifica a qualidade química e sensorial da bebida, agrega cores, sabores e aromas diferenciados. O poder da madeira durante o processo de envelhecimento é traduzido pela transformação do líquido recém destilado em uma bebida fina e de qualidade diferenciada. O processo, consequentemente, chega a valorizar o produto em mais de 300%.