João Carlos Pinheiro, ou Tuty, como é chamado pelos amigos e pela família, é um Enófilo estudioso e Barista. Teve a oportunidade de expandir seus conhecimentos nos principais polos produtores do mundo. Tuty dá aulas, palestras e organiza almoços ou jantares harmonizados e outros eventos.
Dois fenômenos vêm chamando a atenção: o retorno, com muita força, do Gin e seus drinques famosos e a novidade, típica da geração mais nova, as águas gasosas alcoolizadas, ou Hard Seltzer.
Gin é um nome derivado de Genebra, uma antiquíssima bebida produzida na Bélgica e Holanda. Um destilado de infusões de ervas, a principal delas, o Junípero.
Na Idade Média era um remédio, muito usado no tratamento de artrites (Gota) e disfunções digestivas. Somente era produzido nas antigas boticas.
Quando consumido em grandes quantidades, provocava uma temporária valentia na maioria dos covardes. Na língua inglesa ainda é usada a expressão “Dutch Courage” (coragem holandesa) para designar a necessidade de diminuir temores, principalmente nos soldados em tempos de guerra.
Esta bebida se popularizou na Inglaterra em meados do século XVII. Aconteceu, inclusive, uma Gin mania que obrigou, ao Parlamento, aprovar diversas leis na tentativa, frustrada, de controlar um consumo considerado desenfreado.
O Gin sempre foi a primeira escolha entre os soldados e os que foram colonizar outras terras. Sua associação com o Quinino, medicação para combate a Malária, foi a base para criar um dos mais famosos coquetéis: o Gin Tônica. Desta forma, o amargor se tornava palatável.
Nos tempos atuais há um certo clima de nostalgia ao serem revividos e modernizados alguns drinques como o Dry Martini, Gimlet, Tom Collins e Moscow Mule.
Nunca se sacudiu (shaken) ou se misturou (stirred) tanto como agora…
Os Hard Seltzer são bebidas de hoje. Modernas, dinâmicas, pouco alcoólicas, baratas, baixa calorias e fáceis de serem consumidas. Praticamente criadas para atender a um público jovem.
Começou a despontar em 2016, nos EUA. Basicamente uma mistura de água gaseificada e algum tipo de fruta, erva ou extrato aromático. Podem ser fermentadas para se obter algum teor alcoólico ou acrescida de um destilado.
Embaladas em latinhas ou garrafas one way, lembram muito as cervejas. A maioria dos grupos cervejeiros já estão com suas marcas nos grandes pontos de venda.
Chegaram ao Brasil recentemente. Algumas marcas já estão bem posicionadas e nomes, como a da gigante Ambev, disputam um pedaço deste promissor mercado.
A GINTA, é um player recente. Com apenas dois anos de vida, foi criada a partir das ideias de três jovens empreendedores e um apaixonado por drinques, o ítalo-carioca Nicola Bara.
Muita pesquisa, muita experimentação para, finalmente, chegarem a uma fórmula única que “representasse a nossa verdadeira essência”. A bebida foi desenvolvida pelo mixólogo e bartender Nicola Bara – ganhador da etapa brasileira do concurso Most Imaginative Bartender (MIB), da marca Bombay Sapphire, e finalista do prêmio Chivas Masters 2018. Pronta para consumo, a lata mistura gim artesanal com a Microdestilaria Hof e tônicas aromatizadas naturalmente.
O carro chefe é uma clássica versão para o Gin Tônica, composta com limão Siciliano, Tangerina e Laranja. Duas outras misturas estão disponíveis: uma com frutos vermelhos, a Berries, e outra com mel e Gengibre.
Novas latinhas estão a caminho.
Nossa equipe de degustadores provou e aprovou.
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Há diversas opções de kits, material de coquetelaria e informações sobre preparos diversos.
Na página de contatos há oportunidades de negócios para os que querem empreender em suas cidades: http://ginta.com.br/contato.html
Imperdível!
Saúde e bons Drinques…
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